quarta-feira, 4 de setembro de 2019

O noivado e a Igreja

"O noivado é um belo tempo que antecede o casamento; é quando o casal já decidiu que vai se casar, e estão na preparação imediata para o matrimônio."



Tornar-se noivo não é firmar um compromisso quase indissolúvel. Por isso, a Igreja coloca o noivado fora da celebração da Santa Missa. O grande vínculo, indissolúvel, só será feito no matrimônio. Claro, é um passo a mais, uma maturidade maior no relacionamento e, isso, implica compromisso. Porém, o grande compromisso do noivado é a preparação para o matrimônio e, ele deve durar o tempo que for necessário para que, o futuro casal, esteja em condições de constituir uma nova igreja doméstica, uma família, uma casa de amor, que maravilhosamente anuncia a comunhão que existe na Trindade Santa.

Os casais se tornam noivos quando têm a data do casamento agendada, mas noivado é muito mais do que isso, é um momento em que o casal tem de amadurecer a sua consciência para as exigências e a realidade do matrimônio. É um momento de aterrissar nos desafios que um relacionamento a dois vai impor aos noivos.

Não se pode casar “no escuro”; e não se pode enganar-se, fingindo que não vê os problemas que estão pela frente. Se o casal não tem convicção de que estão preparados e maduros para o casamento, então, talvez seja melhor adiar o noivado. E devem saber os jovens cristãos, que o noivado não é ainda uma autorização para a vida sexual; não. Ela só deve começar depois do casamento, pois eles ainda não pertencem mutuamente. São Paulo disse: “O marido cumpra o seu dever para com a sua esposa e da mesma forma também a esposa o cumpra para com o marido. 
A mulher não pode dispor de seu corpo: ele pertence ao seu marido. E da mesma forma o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1Cor 7, 3-4). 
O Apóstolo não fala em namorados e noivos, mas marido e mulher. E o Catecismo da Igreja ensina: “2350 – Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. 
Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na caridade”. Assim, vivam o noivado como Deus quer e a Igreja ensina, serão felizes.




Fonte: Professor Felipe Aquino

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